Internal Tools

Internal Tools e Low-Code

Low-Code e Internal Tools andam lado a lado. Embora existam muitas plataformas prontas para controlar processos como CRM, folha de pagamento e etc, existem inúmeros outros processos que não se encaixam nas ferramentas existentes. Conheça tudo sobre o universo Low/No-Code.

Geralmente esses processos estão em ambientes manuais, como e-mails e planilhas, sujeitos a erros humanos. Assim, com as plataformas Low-Code é possível criar ferramentas internas personalizadas com velocidade e a baixo custo. O melhor? Esses tipos de ferramentas podem ser desenvolvidos sem acionar a equipe de TI ou desenvolvedores de software.

Desenvolvimento de Internal tools no passado

A experiência do desenvolvimento de internal tools no passado era bem engessado. Se anteriormente as internal tools eram baseadas em licenças (como o Windows e a Adobe, por exemplo), onde a cada implementação a empresa tinha que investir em novas licenças e atualizações. Hoje, o desenvolvimento e a contratação de internal tools é feito de maneira bem mais flexível e econômica. Além, do fato, que a ferramenta se adapta a empresa e não ao contrário.

Construir internal tools em plataformas Low-code permite você testar, receber feedbacks, ajustar features e gastando bem menos que uma solução pronta que necessita de uma equipe externa para realizar os ajustes para o core do seu negócio. 

Avanços que as ferramentas Low-Code trouxeram

Os benefícios do Low-Code são muitos, segundo a Forrester Consulting as plataformas ajudam desde melhorar a capacidade do TI para promover agilidade, inovação de produtos e serviços, melhorar a experiência do cliente, tornar a organização mais ágil até a redução de custos.

No entanto, o ponto-chave deste benefício é democratizar o conhecimento da programação para todas as pessoas. A tendência de incluir ferramentas Low-Code nas empresas é começar a fomentar a cultura dos “citizen developers”. 

Mas o que são Citizen Developers?

São profissionais sem conhecimento profundo em programação ou desenvolvimento de produtos digitais, mas são especialistas em business e em outras áreas de negócio que podem criar e desenvolver soluções digitais através de plataformas Low/No-Code.

O desenvolvimento da cultura “Citizen Developers” traz benefícios para a organização de diversos pontos de vista: traz profissionais especialista em negócio para criar uma solução, mais liberdade para trocas de ideias e alívio nas demandas da equipe de TI.

O conceito central é deixar os usuários finais criando suas próprias soluções. As organizações que entendem o impacto potencial de capacitar pessoas de negócio customizando aplicações como uma dos investimentos mais poderosos. De acordo com um relatório recente do Gartner, 61% das organizações têm ou planejam ter iniciativas ativas para fomentar os citizen developers.

Apesar deste movimento ser extremamente positivo para o desenvolvimento e inovação da empresa, há um ponto de atenção, plataformas No/Low-Code utilizadas pelos citizen developers podem estar em Shadow IT. O termo surgiu para definir o uso de qualquer software ou plataformas sem o conhecimento do departamento de TI ou que fuja do controle prático dos especialistas de TI. Ou seja, na prática é usar plataformas sem aprovação do TI para acessar e manipular dados da empresa. Questões como “onde os dados da empresa ficam alocados?”, “como é realizado o backup?” e “que tipo de firewall está protegendo este sistema?” devem ser respondidas pela equipe do TI para assegurar que informações sigilosas da empresa não vazem.

Entendemos que a cultura “citizen developers” deve ser incorporada na organização como um todo, para assim, garantir inovação e velocidade nos projetos e soluções, mas que não comprometam a segurança da empresa. 

Exemplos de Internal tools desenvolvidas com Low-Code

Há diversos exemplos de interal tools desenvolvidas com Low-Code, como é o caso da Sun Basket que utilizou Low-Code para escalar seu suporte omnichannel, ou da empresa Work.com que utilizou Low-Code para criar um aplicativo de rastreamento e distanciamento social durante a pandemia. Mas o case que mais gostamos é o da University of South Florida (USF), que em 2017, usou uma ferramenta Low-Code para criar uma plataforma de comunicação entre alunos, pais, professores, colaboradores e comunidade durante o Furacão Irma. A equipe da USF implantou uma plataforma de ajuda em poucas horas, usando banco de dados já existentes. Assim, eles conseguiram colocar o novo aplicativo em funcionamento de maneira rápida e econômica.

Economia

Utilizar plataformas Low-Code para o desenvolvimento de projetos também representam economia e redução de custos. Segundo a Forrester Consulting (2018), “100% das empresas têm o retorno sobre o investimento (ROI) quando utilizaram plataformas Low-Code.” A pesquisa ainda revelou que empresas adotam o uso de plataformas low-code não só desenvolvem e entregam projetos mais rápidos e em escala, como também ganham um entendimento mais claro dos resultados.

Agilidade

Agilidade para programar de forma visual e disponibilizar aplicações customizadas com muito menos esforço são algumas das possibilidade das soluções Low-Code, pois essas ferramentas oferecem normalmente uma biblioteca de funcionalidades pré-definidas para acelerar o desenvolvimento de aplicações.

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